É interessante como muitos eleitores às vezes me questionam sobre o procedimento desse ou daquele político. Apesar de fazer parte da política cravinhense como vereador por dois mandatos, não concordo com certos posicionamentos de alguns companheiros de trajetória.
Esse é um processo normal na política e não é por isso que essas pessoas vão deixar de ser meus amigos, não concordar também é uma questão de respeito. Querer agradar a todos é, no mínimo, falcidade.
Li um livrinho de Dalmo de Abreu Dallari e achei interessante reproduzir uma pequena parte. Vejamos-a:
"Todos os indivídios têm o dever de participar da vida social, procurando exercer inflência sobre as decisãoes de interesse em comum. Esse dever tem, sobretudo, dois fundamentos: em primeiro lugar, a vida social, necessidade básica dos seres humanos, e uma constante troca de bens e serviços, não havendo uma só pessoa que não receba alguma coisa de outras; em segundo lugar, se muitos ficarem em atitude passiva, deixando as dicisões para outros, um pequeno grupo, mais atuante ou mais audacioso, acabará dominando, sem resistência e limitações." (O que é participação política. Abril Cultural/Brasiliense, 1984)
Acho interessante refletirmos sobre esse trecho. Desafio o povo cravinhense a se posicionar na hora das eleições. Será que estamos fazendo nossa parte? Os políticos nos quais muitas vezes votamos se afastam e não querem saber de representar o povo no legislativo.
Outro equívoco do político é dizer a besteira de que não se importa com eleitor que não vota nele. Como pode! Nós, vereadores, representamos tanto nossos eleitores com a população em geral.
Temos que ser mais atuantes. Cobrem-me quanto ao meu papel que eu só tenho a agradecer e a aprender. Com humildade e sempre reconhecendo meus erros.
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