quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Obesidade. Pessoas obesas necessitam de novos produtos e serviços diferenciados.

Crédito da imagem: Hambúrger Perfeito.
Em 2003, um avião caiu nos Estados Unidos por excesso de peso. Não nas babagens, mas nos passageiros. A empresa calculava o peso médio dos passageiros em 81 quilos, no entanto a maioria deles estava acima do peso.
Os Estados Unidos lideram a lista de pessoas obesas, sete de cada dez estadunidenses estão acima do peso. Essas estatístas obrigaram empresas que prestam serviços e indústrias a pensam nesse público. No caso da empresa áerea citada acima, a providência foi colocar um balança para que seus clientes fossem pesados.
As adaptações são várias, hospitais já dispõem de guindastes capazes de levantar até 500 quilos para locomoção de obesos, o setor de mobiliário já vem planejando fabricar móveis maiores e mais resistentes, o mercado de roupas também é outro que já está de olho nos gordinhos, a indústria automobilística também vem reavaliando o tamanho do assento e dos cintos de segurança e assim por diante.
O interessante de tudo isso é que ao mesmo tempo que faturam como essas adequações para pessoas obsesas, em especial a indústria de roupas que fatura em torno de 17 bilhões de dólares, os fast food crescem num ritmo ainda maior. Quer dizer, não estão mudando a hábito alimentar. Lanches e refrigerantes parecem ter dobrado de tamanho para preencher mais espaço no estômago de consumidores e também preencher mais espaço na conta bancária de quem os vende.
Não é raro, mesmo no Brasil, ver pessoas comerem um lanche de meio quilo, tomarem um litro de coca-cola e comerem, por cima de tudo isso, um saco enorme de pipoca.
Alguém deve estar levando vantagem como isso, menos os obesos. Já imaginou o tanto de remédios para emagrecer, cirurgias (estéticas ou necessárias) e aumento de consumo em geral que o público obeso mantém.
No Brasil que temos um sistema público de saúde, ainda que mais ou menos, o poder público pode ter algum gasto como essas pessoas, mas nos Estados Unidos onde prevalece os planos de saúde, qual a vantagem em mudar o padrão de consumo. Deixem-os comer.
Referência:
Revista Veja. Ed.Abril, edição 1788, 5 Fevereiro, 2003.

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